Um suspeito de participar da morte da veterinária Nathalia Regina de Andrade, de 33 anos, teria sido preso na manhã desta terça-feira (30), no distrito de Monjope, em Igarassu. Segundo policiais militares do 26º Batalhão informaram ao programa Cidade Alerta, da TV Clube, o homem preso teria sido localizado no final da tarde e seria integrante de uma quadrilha de assaltantes de Itapissuma. Informações preliminares apontam que Nathalia foi assassinada com um tiro no pescoço após reagir a um assalto quando dirigia um Renault Duster em uma estrada de terra.
Na ocasião, dois suspeitos que estavam em uma Parati prata roubada tentaram interceptar o veículo e atiraram na vítima após ela se recusar a parar. Um colega de trabalho da veterinária, que estava no banco do passageiro, conseguiu fugir correndo para uma área de matagal. Eles seguiam para uma granja onde a vítima trabalhava prestando consultoria sanitária.
De acordo com o relato de PMs que participaram da ocorrência, o suspeito preso faz parte de um grupo criminoso que vinha praticando vários assaltos a motoristas em cidades da região desde a noite da segunda-feira (29), quando teriam roubado um Sandero de cor prata em Abreu e Lima. No dia seguinte, após agredir um motorista de um caminhão com uma coronhada durante um assalto, o grupo roubou uma Parati no Engenho Umbú, em Itapissuma.
O carro foi usado pela dupla para interceptar o veículo de Nathalia. Com a vítima morta dentro do Duster, os suspeitos recolheram vários pertences da veterinária e fugiram na Parati.
Na fuga, deram carona a um terceiro comparsa. No km 32 da BR-101, em Goiana, o carro capotou em um retorno, mas os três criminosos conseguiram fugir. A Polícia Civil não confirmou a prisão de um suspeito de praticar o crime.
Os objetos de Nathalia foram encontrados dentro do veículo e entregues aos policiais da Delegacia de Cruz de Rebouças. O dono da Parati foi até o local do capotamento e, com a ajuda de curiosos, conseguiu desvirar o veículo e levá-lo para casa, onde o carro foi periciado pelo Instituto de Criminalística (IC). À noite, o automóvel foi levado em um reboque até a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde será novamente periciado.
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