A juíza titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Olinda, Maria Segunda Gomes de Lima, preside a sessão. A previsão é de que, à tarde, os três advogados de defesa se pronunciem - a previsão é de duas horas e meia para esta parte do julgamento - e depois haverá um debate entre acusação e defesa.
O trio é acusado de ter esquartejado o corpo da vítima, à época com 17 anos, e guardado pedaços da carne para consumo humano, caracterizando o canibalismo. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Pernambuco, os restos mortais da vítima ainda foram ocultados; crime aconteceu em maio de 2008, no Loteamento Boa Fé 1, bairro de Rio Doce, Olinda.
Neste segundo dia, por volta das 9h, chegou ao local o primeiro dos três acusados, Jorge Beltrão. Às 9h30 chegaram as outras duas rés, Isabel Cristina e Bruna Cristina. Antes do julgamento começar, Bruna mostrou um papel a Jorge. Isabel parecia bastante abalada, estava chorosa e nervosa.
'Crueldade'
Nesta sexta, o julgamento teve início às 9h40 (horário local). A primeira exposição, da promotora Eliane Gaia, durou pouco mais de duas horas. Ela destacou a crueldade do trio ao cometer o crime e a frieza na execução. "A diferença [desse crime para os que julgamos costumeiramente] é que nunca tínhamos visto um caso de canibalismo, em que um ser humano come a carne de outro ser humano, comeram com extrema perversidade", disse logo no começo da explanação, apontando ainda a frieza de Jorge Beltrão, "esse olhar que não muda nunca".
'Crueldade'
Nesta sexta, o julgamento teve início às 9h40 (horário local). A primeira exposição, da promotora Eliane Gaia, durou pouco mais de duas horas. Ela destacou a crueldade do trio ao cometer o crime e a frieza na execução. "A diferença [desse crime para os que julgamos costumeiramente] é que nunca tínhamos visto um caso de canibalismo, em que um ser humano come a carne de outro ser humano, comeram com extrema perversidade", disse logo no começo da explanação, apontando ainda a frieza de Jorge Beltrão, "esse olhar que não muda nunca".
Eliane defendeu ainda a falta de lógica da seita Cartel, da qual os acusados diziam fazer parte. Para ela, isso serviu apenas como desculpa para a tese da insanidade na hora de cometer os crimes. "Obviamente eles estavam obedecendo a um ritual que não tinha lógica, você se alimentar de uma pessoa impura para se purificar. Foi disso que Jorge se aproveitou, dizendo 'sou louco, sou louco, sou louco'. A justiça você não vai conseguir manipular", falou. Durante a explanação da promotora, Bruna riu, fazendo Eliane Gaia chamá-la de "Canibal Feliz".
Foi exibido um vídeo, sem áudio, da fase de depoimentos. "Você vê dona Isabel ali, nervosa, e ele sempre essa parede. (...) Olha a cara de preocupação, nenhuma, simplesmente indecente, pervertido, frio calculista, incapaz de sentir pena, é isso que Jorge é, a Bruna e Isabel também", disse a promotora.
A juíza chamou a atenção de Isabel Cristina por estar se manifestando durante a explanação do Ministério Público. Da plateia, não era possível ouvir o que a ré dizia, apenas se via as sinalizações negativas com a cabeça a cada vez que a promotora dizia algo contra Jorge.
Na conclusão, ela relembrou o livro escrito Jorge que descrevia os crimes. Ela leu trechos em que ele detalhava os homicídios. "Ele aqui diz que planejou, 'plano macabro de destruir a adolescente maldita'. Como pode ser louco?" Cada um tem a sua verdade. Eles mataram porque acreditavam que estavam fazendo a coisa certa", pontuou.
Foi exibido um vídeo, sem áudio, da fase de depoimentos. "Você vê dona Isabel ali, nervosa, e ele sempre essa parede. (...) Olha a cara de preocupação, nenhuma, simplesmente indecente, pervertido, frio calculista, incapaz de sentir pena, é isso que Jorge é, a Bruna e Isabel também", disse a promotora.
A juíza chamou a atenção de Isabel Cristina por estar se manifestando durante a explanação do Ministério Público. Da plateia, não era possível ouvir o que a ré dizia, apenas se via as sinalizações negativas com a cabeça a cada vez que a promotora dizia algo contra Jorge.
Na conclusão, ela relembrou o livro escrito Jorge que descrevia os crimes. Ela leu trechos em que ele detalhava os homicídios. "Ele aqui diz que planejou, 'plano macabro de destruir a adolescente maldita'. Como pode ser louco?" Cada um tem a sua verdade. Eles mataram porque acreditavam que estavam fazendo a coisa certa", pontuou.

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