O protesto de Taís Araújo e outros internautas deu certo.
A atriz foi para as redes sociais detonar um marca (A Maria Filó) que acaba de lançar roupas com uma estampa que retrata a escravidão de negros. A estampa é inspirada em uma das obras do pintor francês Jean-Baptiste Debret, que traz imagens de negros sendo escravizados.
"A escravidão não pode virar 'pop', não pode ser vendida como uma peça de moda. A moda nos representa, nos posiciona, nos empodera, comunica quem somos. Não se pode fazer dela uma vitrine de uma história da qual devemos nos envergonhar", desabafou em seu perfil na rede social.
"Já contaram nossa história de maneira distorcida. Esse (nosso) povo, na verdade, construiu esse país e merece respeito na nossa época! Precisamos reconhecer o nosso valor", disse Taís,
"Há quem defenda que Debret na verdade fazia uma denúncia, mas é também provável que Debret nunca tenha tido esse objetivo, flertando com o estranhamento dos horrores causados pela escravidão nesse nosso mundo novo. Acho que, em 2016, os quadros de Debret devem ser mantidos em museus, retratados em livros, e não estampados como se fora uma homenagem", explicou a mulher de Lázaro Ramos.
Além de Taís, uma série de internautas protestaram nas redes sobre a escolha da estampa. O site da marca recebeu uma série de reclamações.
“Uma marca de roupa em pleno 2016 fazer uma estampa fazendo apologia à escravidão e racismo é tão absurdo que eu nem sei por onde começar a expressar minha indignação”, escreveu uma jovem.
A Maria Filó resolveu retirar as peças com a estampa das lojas.
Eis a estampa que causou a discórdia:
_Compartilhe Altinhoshow: O autor desse Site não se responsabiliza pelos comentários aqui postado. Sendo de inteira responsabilidade da pessoa que o fez as consequências do mesmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário