Após a crise humanitária na região, deflagrada em 20 de janeiro, mais de 1000 atendimentos ao povo foram realizados.
Em entrevista à CNN Rádio, o médico afirmou que, hoje, os indígenas são dependentes dos garimpeiros que atuam no local.
“Eles são dependentes com relação à comida, trabalho, quase tudo, o grande problema foi a liberação do garimpo, que veio com o aumento de casos de malária.”
Ricardo Affonso explicou que os garimpeiros contratam yanomamis para ajudar nas escavações, em troca de recompensas financeiras e mesmo comida.
“Isso causa a desarmonia completa na sociedade yanomami, que é um povo de recente contato, há cerca de 50 anos, é um povo seminômade, coletor e que pensa de maneira diferente da nossa.”
Desde 2021 a ONG Expedicionários atua mais fortemente na região: “Começamos distribuição de medicamentos, alimentos, identificamos rios poluídos de mercúrio, e a população come esses peixes contaminados.
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