Na noite de sexta-feira, 27 de outubro, a Polícia Civil da Bahia deteve Ederlan Mariano, o esposo da pastora e cantora gospel Sara Mariano, após ele confessar a autoria do homicídio de sua esposa.
Após o reconhecimento do corpo carbonizado de Sara Mariano, ainda na sexta-feira, Ederlan confessou o crime, embora as investigações já estivessem apontassem para ele como o principal suspeito.
O homem admitiu que ordenou o assassinato a mulher após descobrir que ela tinha se envolvido em um relacionamento extraconjugal com um motorista de aplicativo.
Em um comunicado oficial, a Polícia Civil informou que a 25ª Delegacia Territorial de Dias D’Ávila prendeu o suspeito do assassinato de Sara de Freitas Sousa Mariano, de 35 anos.
A prisão do marido da vítima foi decretada e efetuada após as investigações apontarem sua autoria no crime, e ele posteriormente admitiu a culpa. O indivíduo foi submetido a exames de lesões corporais e agora está à disposição das autoridades judiciais.
O corpo da cantora foi encontrado ontem às margens da BA-093, na área de Dias D’ávila. O cadáver, localizado em uma região arborizada próxima à estrada, estava queimado. Embora o marido de Sara tenha indicado que o corpo pertencia à cantora, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) conduzirá os exames necessários para confirmar oficialmente a identidade, conforme esclareceu a Polícia Civil.
Durante uma transmissão ao vivo, o marido identificou no local um chinelo que supostamente pertencia a Sara e apontou que o corpo carbonizado era o dela. Além disso, a aliança encontrada no corpo também foi relacionada à cantora.
O desaparecimento
Sara estava desaparecida desde a última terça-feira (24) depois de sair de sua residência para um evento em uma igreja evangélica e não ter retornado. A cantora contava com uma base de mais de 60 mil seguidores em suas redes sociais, onde costumava compartilhar suas participações em cultos e vídeos cantando.
Um motorista, supostamente enviado pela instituição religiosa, que ainda não foi identificada, foi buscá-la em sua residência. Sara chegou a documentar parte da viagem gravando vídeos, nos quais mostrou o percurso, incluindo a passagem por pedágios.
Primeira versão do marido
Ederlan havia registrado um boletim de ocorrência, antes da informação sobre a morte, devido ao desaparecimento dela. Na ocasião, ele relatou que não tinha conhecimento do nome da igreja, mas mencionou que recebia doações voluntárias por parte dos fiéis.
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