O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve na Polícia Federal (PF) em Brasília nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, mas ficou em silêncio sobre a suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Ele ficou na PF por cerca de 30 minutos.
Na saída da sede da corporação, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência e advogado do ex-presidente, Fábio Wajngarten, afirmou que Bolsonaro não prestou depoimento por “estratégia” da defesa.
Segundo Wajngarten, a defesa do ex-chefe do Executivo não teve acesso à íntegra dos autos da investigação e à delação premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid.
“O presidente já saiu, fez o uso do silêncio, conforme a defesa antecipou. Esse silêncio, quero deixar claro, não é simplesmente o uso do exercício constitucional do silêncio, mas, uma estratégia baseada no fato de que a defesa não teve acesso a todos os elementos por quais estão sendo imputados ao presidente a prática de certos delitos”, afirmou Wajngarten.
Por esse mesmo motivo, a defesa de Bolsonaro tentou adiar o depoimento três vezes, mas o ministro do STF Alexandre de Moraes negou.
Além de Bolsonaro, o ex-ministro da Defesa e companheiro de chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022, general Walter Braga Netto, também já deixou a sede da PF.
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