O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro afastou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, apenas três dias após o anúncio da contratação de Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira. Com a mudança no comando da entidade, surgiram dúvidas sobre a continuidade do acordo.
Nas conversas, Ancelotti demonstrou tranquilidade ao ser informado sobre a situação. A instabilidade política na CBF já havia sido discutida durante as negociações, conduzidas pelo intermediário Diego Fernandes, e o treinador estava ciente do risco de uma eventual mudança no comando da entidade.
Aliás, o próprio Ancelotti recebeu sinais de grupos contrários a Ednaldo Rodrigues indicando apoio à sua contratação. Mesmo em caso de afastamento do presidente, esses opositores garantiram que não pretendiam interferir no acordo com o técnico.
Nos bastidores da CBF, há um consenso: a Seleção deve ser blindada das disputas políticas. Por isso, a permanência de Rodrigo Caetano e Juan, coordenadores da equipe, é vista como essencial. Ambos se reuniram com Ancelotti em Madri pouco antes do afastamento de Ednaldo, e os interventores defendem que sigam no cargo para garantir estabilidade.
Fernando Sarney quer antecipar as eleições na CBF e espera realizá-las antes do jogo contra o Equador, em 5 de junho, estreia de Ancelotti no comando da Seleção. O técnico deve chegar ao Brasil em 26 de maio para iniciar os trabalhos.
__Compartilhe nossas postagens, marque seus amigos e deixe todos bem informados.
0 comentários:
Postar um comentário