quinta-feira, 15 de maio de 2025

Pernambuco celebra os 200 anos da Confederação do Equador com programação artística em Vicência




O Governo de Pernambuco realizou, nesta quarta-feira (14), uma celebração especial pelo bicentenário da Confederação do Equador, no Engenho Poço Comprido, em Vicência, na Mata Norte do estado. O evento reuniu estudantes da rede pública estadual, autoridades e artistas para uma série de apresentações culturais e históricas em homenagem ao movimento revolucionário de 1824, que teve forte presença no território pernambucano.

A vice-governadora Priscila Krause, que preside a Comissão Estadual do Bicentenário, participou do ato e destacou a importância de recontar a história da Confederação do Equador para as novas gerações. “Nossa missão é reposicionar essa história e fazer com que ela chegue aos jovens. Pernambuco, como diz a nossa governadora Raquel Lyra, é um país”, afirmou.

Organizado pela Secretaria de Educação de Pernambuco, o evento contou com exposições e apresentações nas áreas de artes visuais, audiovisual, dança, música e teatro, com trabalhos desenvolvidos por alunos de escolas como a EREM Frei Caneca, EREM Padre Guedes, EREM Confederação do Equador e Escola Jarbas Passarinho.

Um dos destaques da programação foi o espetáculo teatral “Frei Caneca – 200 anos da Confederação do Equador”, que narra a trajetória do religioso e líder revolucionário Joaquim do Amor Divino, conhecido como Frei Caneca. Executado pelo governo imperial por lutar por liberdade e república, Frei Caneca é uma das figuras centrais da história libertária do estado.

O evento contou com a presença de lideranças políticas como o deputado estadual Antônio Moraes, os prefeitos Éder Walter (Vicência), Pedro Freitas (Aliança) e Paquinha (Macaparana), além da secretária estadual Mauricélia Montenegro (Ciência, Tecnologia e Inovação) e representantes da Fundarpe.

Joana D’Arc, gestora do Engenho Poço Comprido, lembrou que o espaço abrigou parte da liderança confederada e serviu como ponto estratégico para o movimento. “Aqui foi palco do que podemos chamar de primeira assembleia constituinte do Brasil”, disse.

Com capela, casa-grande e moita de engenho preservadas, o Poço Comprido é um dos últimos exemplares arquitetônicos do século XVIII no estado e hoje funciona como museu. Para Rinaldo Carvalho, da Fundarpe, o local representa um símbolo de resistência histórica. “O Engenho Poço Comprido faz parte da história de Frei Caneca e da luta por democracia no Brasil.”

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