quarta-feira, 2 de julho de 2025

Quaest: 70% dos deputados federais são contra fim da escala 6x1; 88% são a favor de elevar isenção do IR.



Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (2) mostra que 70% dos deputados federais são contra fim da escala 6x1. O levantamento questionou como os deputados avaliam pautas em debate no Congresso e a proposta está entre os temas mais rejeitados.

A proposta, apresentada em fevereiro pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), pretende reduzir a jornada máxima de trabalho para 36 horas semanais, em 4 dias por semana. O objetivo central do texto é acabar com a possibilidade de escalas de 6 dias de trabalho e 1 de descanso — chamada de 6x1.

A maior rejeição ao fim da escala 6x1 ocorre entre os parlamentares que se colocam como oposição ao governo: 92%. Já 74% deputados que se consideram independentes rejeitam a ideia, enquanto o número é de 55% entre os governistas.Entre os deputados que aprovam a medida, 44% dos governistas dão apoio ao término da 6x1, número que cai para 23% entre os deputados independentes e para 6% na oposição.Encomendado pela Genial Investimentos, o levantamento foi realizado entre os dias 7 de maio e 30 de junho de 2025. Foram ouvidos 203 deputados, o equivalente a 40% da composição da Câmara. A amostra foi feita por região geográfica e pela orientação ideológica dos partidos — com base no projeto Brazilian Legislative Surveys.

Os temas com maior quantidade de parlamentares a favor são:

  • Elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR): 88%;
  • Exploração do petróleo da Amazônia: 83%;
  • Aumento das penas para roubos: 76%

Já as pautas com maior rejeição:

  • Exclusão das verbas do Judiciário do limite de gastos: 70%;
  • Fim da escala 6x1: 70%;
  • PL que acaba com os supersalários: 53%.

O levantamento mostra que metade dos deputados federais são contrários à proposta que restringe os supersalários dos funcionários públicos: 53% são contra a proposta, 32% se posicionam à favor e 15%, não souberam ou não responderam.

O limite deveria ser de R$ 46.366, mas na prática vencimentos superam os 5 dígitos. A proposta do governo Lula limita o pagamento acima deste valor no funcionalismo público.


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