A participação da governadora Raquel Lyra (PSD) e do prefeito do Recife, João Campos (PSB), na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), realizada em Belém (PA), colocou o estado e a capital no debate climático internacional e, nos bastidores, reforçou a disputa pelo protagonismo político nas eleições de 2026. Ambos gestores retornaram com anúncios, parcerias e visibilidade, que podem se refletir no pleito estadual. Os ganhos e riscos para cada um, no entanto, seguem distintos, de acordo com a análise do cientista político Bhreno Vieira.
As participações no evento, com agendas movimentadas, foram registradas e compartilhadas por ambos nas redes sociais. Para o especialista, João se posiciona como gestor moderno, “conectado a redes internacionais e preparado para escalar essa agenda ao nível estadual”, enquanto Raquel teve a “oportunidade de reposicionar o governo, mostrando capacidade de liderar a transição energética e atrair investimentos para Pernambuco”.
“No saldo, os dois ganham holofote, mas João tira mais vantagem porque já opera com popularidade maior e narrativa consolidada”, avalia Vieira.
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