Nesta terça-feira (16), a equipe da TV Nova Replay, esteve na cidade de Cachoeirinha, situada no Agreste Pernambucano, no Hospital Nair Alves Raimundo e conversou com a Diretora do referido hospital, Marisla Macêdo, que na ocasião, apresentou dados e informações acerca dos atendimentos de pacientes que estão apresentando os sintomas da Dengue, Chikungunya e Zika ao darem entrada no hospital.
Segundo a diretora, desde o dia 23 de Dezembro de 2015, o hospital público tem recebido pacientes apresentando tais sintomas e até o dia 23 de janeiro de 2016, ou seja, no período de um mês, o hospital Nair Alves Raimundo atendeu 4.600 pessoas não só do município de Cachoeirinha, mas também de cidades circunvizinhas, sendo 1.680 o número de atendimentos prestados fora do círculo da epidemia.
O número de atendimentos passou de 70 para 460 diariamente e para isso, foram necessárias alterações em todo o sistema do hospital, desde o auxiliar de serviços gerais ao médico. O hospital dispõe de médicos plantonistas 24h e o setor de enfermagem recebeu reforços, tudo para facilitar e agilizar os trabalhos dos profissionais para melhor atender o público.
Vale ressaltar que devido o fato do hospital estar com um grande número de pacientes com sintomas desta epidemia, para não sobrecarregar os servidores que atuam no local, os PSF’s (Programa Saúde na Família), dos bairros estão recebendo as pessoas que precisam de atendimentos ambulatoriais e até mesmo os curativos estão sendo realizados nestas unidades, pois é necessário uma organização em todo o setor de distribuição de atendimento ao cidadão neste momento conturbado no qual todos estão submetidos. Urgência e Emergência estão sendo atendidos no Hospital público, no entanto, os demais serviços estão sendo disponibilizados nos PSF’s.
Após ser consultado pelo médico e ter em mãos a prescrição dos medicamentos, é importante que todos os pacientes continuem o tratamento destas doenças em suas residências, sem a necessidade de se deslocar todos os dias para o hospital, onde o repouso, o controle do horário de tomar os medicamentos, a ingestão de líquidos, principalmente de água, são imprescindíveis nesta situação, visto que muitas vezes a comunidade não tem se dedicado aos cuidados com a sua própria saúde e acaba depositando no hospital a tarefa de fiscalização 24h os mesmos, fato que no momento não pode acontecer devido a sobrecarga de pacientes que precisam ser assistidos.
Um leito pediátrico foi acrescentado, bem como motoristas para deslocar pacientes do hospital às suas respectivas residências.
“Eu até peço que por favor, se você que está com um parente doente e tiver um veículo que possa deslocá-lo para o hospital e depois levá-lo para casa novamente, eu já agradeço, pois há muitos idosos acamados que precisam de toda a nossa assistência.” – afirmou a diretora Marisla.
A diretora aproveitou o momento para agradecer a colaboração da própria população que precisa dos atendimentos, no que diz respeito a ceder suas fichas para crianças, gestantes e idosos, visto que estas são as prioridades e elas estão sendo atendidas. Marisla também informou que só é permitida a entrada de apenas um acompanhante com o paciente, para que não haja ainda mais tumulto dentro do hospital e pediu que os familiares e amigos que estiverem esperando na área anexa do hospital, tenham cuidado com a rampa dos veículos, pois há sempre a entrada e saída dos mesmos, e para que não ocorra acidentes, o certo seria que não houvessem pessoas transitando pelo local.
“Este é um momento de união de servidores e população, pois todos precisam um do outro e deve haver a colaboração de todos.” – declarou Marisla Macêdo.
Marisla afirmou que no momento em que este surto das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti começou a se alastrar pelas cidades circunvizinhas como Ibirajuba-PE, São Caetano-PE e ainda não havia se concentrado de forma total em Cachoeirinha, a mesma pôde analisar o que seria preciso para se manter durante a epidemia e se preparar caso ela atingisse a população cachoeirinhense. Os medicamentos foram triplicados, toda a estrutura de atendimento foi modificada, os 70 funcionários do hospital estão recebendo assistência da diretora e o gestor do município, o Sr. Prefeito Carlos Alberto e foi informado de tudo o que seria necessário para garantir a assistência de qualidade para a população, disponibilizando todo o material acrescentado.
Segundo a diretora e secretária adjunta de saúde, no início do surto, a faixa etária de paciente era de 32 a 70 anos, no entanto, atualmente há pacientes de todas as idades, inclusive recém-nascidos. As gestantes que estão sendo atendidas estão realizando o exame de sorologia e até o momento nenhuma delas apresentou o Zika Vírus, bem como nenhuma morte foi registrada tendo como causa a Dengue, Chikungunya ou Zika Vírus.
Diante de todo este histórico apresentado sobre como a cidade de Cachoeirinha está lidando com esta epidemia de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, é importante que a população esteja colaborando não só com os agentes de endemias que estão atuando nas ações de combate ao mosquito transmissor das doenças, mas também com os responsáveis por garantir o atendimento médico para toda a população cachoeirinhense.
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MOREI EM CACHOEIRINHA O QUE ESTA HAVENDO E QUE O POVO TA COM MUITA DESINFORMAÇÃO, EU JA TIVE DENGUE ME CACHOEIRINHA E AMIGOS MEUS AI TAMBEM E NEM PROCURARAM O HOSPITAL SE TRATARAM A BASE DE AGUA E ANTI TERMICO ETC. O PROBLEMA E QUE AS PESSOAS ESTÃO COM MUITO MEDO, E ESSE MEDO DESREGRADO PODE ATRAPALHAR OU ATE MESMO DESCONTROLAR TODO UM PLANEJAMENTO DE SAUDE DO MUNICIPIO. DESSAS 4.600 pessoas QUE FORAM DURANTE UM MES CERTEZA QUE MAIORIA FOI MAIS PELO MEDO ALARMANTE DO QUE PELOS SINTOMAS, A DENGUE SEMPRE EXISTIU NO BRASIL INTEIRO E NUNCA SE TEVE TANTO ALARME SENDO QUE A DENGUE PODE SER HEMORRAGICA QUE PODE ATE MATAR UM SER HUMANO EM 24 HORAS E EM CACHOEIRINHA E NO NORDESTE NUNCA TEVE TANTO ALARME DENTRE AS PESSOAS. GENTE PRECISAM COLABORAR NNÃO E POR UM SIMPLES ESPIRRO QUE DEVE CORRER E SOBRECARREGAR OS HOSPITAIS AMANHECI COM UMA GRIPADO HOJE EM ARACAJU-SE MAIS SEM OS SINTOMAS DEMONSTRAREM SUSPEITAS DE ALGO A MAIS EU NÃO IREI AO HOSPITAL SIMPLESMENTE PORQUE TENHO CONSCIENCIA DE QUE NÃO PASSA DE UM RESFRIADO.
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