Apesar de não ser considerado, oficialmente, um suspeito da morte da fisioterapeuta Tássia Mirella Sena de Araújo, de 28 anos, o vizinho da vítima foi levado para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa para ser ouvido horas depois do crime e passará a noite no DHPP.
De acordo com o gestor da especializada, delegado Ivaldo Pereira, o homem - que não teve a identidade divulgada - conversou informalmente com a polícia e apresentou contradições sobre onde estava no momento do crime. Nesta noite, acompanhado de dois advogados, ele prestou depoimento até 21h, mas usou seu direito de só se pronunciar na Justiça. Peritos voltaram ao hotel, nesta noite, para novas análises. O enterro de Tássia Mirella será nesta quinta-feira, às 11h, no Cemitério de Santo Amaro.
Segundo Ivaldo Pereira, o vizinho, que mora no apartamento em frente ao da vítima, só foi encaminhado para o DHPP porque se recusou a abrir a porta pela manhã. Os policiais conseguiram entrar no apartamento dele - que tinha manchas de sangue na porta - com o auxílio de um chaveiro. "Ele foi o único morador a impedir o acesso da polícia e tinha arranhões no braço. Trouxemos ele para conversar e fazer o exame de corpo de delito", detalhou o delegado. Ao entrar no flat, ele foi encontrado deitado em seu quarto.
A polícia tem até as 13h desta quinta-feira para decidir se o homem é suspeito do crime e entrar com um pedido de prisão. O gestor do DHPP aguarda o resultado das perícias no apartamento da vítima e o laudo do corpo de delito para definir o envolvimento do homem no crime. Enquanto isso, o vizinho permanece no DHPP.
Durante as conversas desta quarta, no entanto, o homem já entrou em contradição. Disse que estava em um bar no horário do crime, mas depois mudou a história e disse que estaria em um posto de gasolina. Antes do depoimento oficial, ele foi encaminhado - algemado e com uma touca ninja (balaclava) - ao Instituto de Medicina Legal para fazer o exame de corpo de delito.
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