A menina Ana Julya, de 3 anos, foi morta na tarde desta terça-feira (29) com golpes de foice que teriam sido dados pelo próprio pai, o lavrador Fabiano de Souza Medeiros, de 27 anos. O homem já se encontra preso em Minaçu, cidade localizada a 504 quilômetros de Goiânia, onde ocorreu o crime e prestou depoimento ao delegado regional de Porangatu, André Luiz Barbosa Campos de Medeiros, e depois foi transferido para a cadeia do município. No entanto, ele se negou a fornecer quaisquer informações e nem mesmo apresentou advogado.
A vítima chegou a ser levada a um hospital de Minaçu por vizinhos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Houve grande revolta dos moradores da cidade, que chegaram a tumultuar a entrada da delegacia com a chegada do homem. A mãe não se encontrava na casa de Fabiano e entrou em estado de choque quando soube do ocorrido, tendo sido internada. A prisão do pai foi realizada pela Polícia Civil (PC) em flagrante do rapaz.
Os policiais trafegavam pela Avenida Maranhão, em Minaçu, quando foram avisados por bombeiros, que passavam em uma viatura, de que iriam atender uma ocorrência de acidente em domicílio. O crime ocorreu na Avenida B, do Jardim Boa Vista, e os vizinhos informaram que momentos antes o suspeito havia acabado de desferir alguns golpes de foice contra a criança, que seria sua filha.

O portão da casa em que ele mora estava fechado e então os policiais tiveram que arrombá-lo quando viram o suspeito em pé na área externa da casa. Foi dada voz de prisão, mas o homem, no momento da abordagem, reagiu lutando contra os policiais, tendo de ser utilizada força física para conter o suspeito, que foi algemado. A foice utilizada para agredir a criança foi encontrada na casa da frente, que seria de uma tia dela.
Segundo informações dadas aos policiais, a menina morava com a mãe e só visitava o pai eventualmente. Os relatos é de que Medeiros estaria trancado em casa por cerca de três dias, e a visita da filha seria em uma tentativa de animá-lo. Dois irmãos do suspeito também concederam depoimento ao delegado regional e disseram que viram Fabiano pegando a foice, instrumento que usa para trabalhar, mas não conseguiram impedir a ação por imaginarem que não haveria agressão.

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