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“Como é Grande o Poder do Criador” escrito por Antonio Airton



Por maior que sejam as agruras,
O tamanho do sofrimento.
Ou mesmo a desilusão,
Sempre haverá um remédio,
Por maior que seja a nossa dor.
Como é Grande o Poder do Criador.


Na hora em que ficamos tristes,
Por sentir que perdemos alguém.
No virar e revirar, em cima da cama,
Esperando sono que não vem.
Ao temermos a violência sutil,
De alguém, por falta de amor.
Confiamos no Onipotente,
Como é Grande o Poder do Criador.


E quando o mal da ansiedade,
Tenta desestabilizar.
O nervosismo de quem espera,
Fingimos não ver o tempo passar.
Reminiscências nos vêm à mente,
Rebuscamos o que restou.
Mas há um Deus que nos conforta,
Como é Grande o Poder do Criador.


Quando a noite se inicia,
Trazendo consigo o som do silêncio.
Os espaços parecem vazios,
Nos fazem sentir arrepios.
Como se fossem avisos do além,
É hora de rezar uma prece.
Com Fé, esperança e amor.
Como é Grande o Poder do Criador.


Não existe barreira intransponível,
Que não se possa vencer.
Quando estamos obstinados,
Lutando para algo acontecer.
Fugindo do olho curioso,
Que nos impele a esmorecer.
Tentamos ser combatentes,
Tal qual um gladiador.
Como é Grande o Poder do Criador.


Não importa o tempo que resta,
Tão pouco o que já passou.
O que importa é o agora,
O que somos, nosso valor.
A espera é aliada da esperança,
Como é Grande o Poder do Criador.


Admiro a perseverança,
De quem luta pelo amor.
Sem ele nada se eterniza,
Ele gera vidas, aplaca a dor.
Tem o poder de aliviar,
Um coração sofredor.
Como é Grande o Poder do Criador.


Até mesmo quando um cão faminto ronda,
A humilde palhoça de um sonhador.
Tentando saciar a sua fome,
De maldade, de desamor.
Mas encontra uma presa resistente,
Por ser fiel ao Salvador.
Como é Grande o Poder do Criador.


Somos formiguinhas no Universo,
Cada uma com o seu valor.
Vez por outra umas criam asas,
E se perdem, desprezando sua labuta.
Mas tem sempre uma que luta,
Para desfrutar do que guardou.
Como é Grande o Poder do Criador.


Às vezes me sinto um colibri,
Que baila solitário no ar,
Para sugar o néctar da flor.
Aumentando a beleza da natureza,
Com o seu lindo canta.,
Lembrando uma canção do passado,
Que para o presente voltou.
E um refrão que saía,
Da boca de quem cantou.
Quando dizia bastante feliz:
“Livre sou, livre estou...”
Como é Grande o Poder do Criador.


Hoje a saudade me abate,
Me acabrunhando nesta cama fria.
Uma saudade daqueles tempos,
Dos intensos quinze dias.
Onde tudo aconteceu em instantes,
Quando o tempo que se opõem ao estático,
Pareceu que uma trégua deu.
A vi sendo uma “Julieta”,
E eu parecendo um “Romeu”.
Naquela imensa cidade,
Nesse mundo de meu Deus!
Bem na hora em que o sino soou,
E no céu, um bando e pássaros revoou.
E eu ali, olhando para cima, imaginando:
Como é Grande o Poder do Criador.


Agora os sinais me assustam,
O silêncio emudece as noites opacas.
Que outrora encheram-se de emoção.
O luar triste das matas,
Até esse se ofuscou.
As plantas ficaram tristes,
Quanta coisa se quebrou.
Pessoas atordoadas,
O sangue se derramou.
Pensamentos desencontrados,
Pesadelo que acordou.
Quem dormiu angustiado,
E viu quando o dia clareou.
Mas apesar de tudo isso,
A vida continuou.
É quando me ponho a imaginar:
Como é Grnde o Poder do Criador.


Autor: Antonio Airton de Barros
Escrito em, 13.07.2018


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postado por Altinhoshow

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