Moradores relatam, porém, que não foram alertados sobre o perigo de deslizamento. Ministro da Integração e governador de São Paulo reconhecem falha no sistema; prefeitura não se manifestou.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) disse que o governo do estado de São Paulo e a Prefeitura de São Sebastião foram avisados com dois dias de antecedência sobre o risco de desastre na cidade em razão de fortes temporais. O alerta citava a Vila do Sahy, onde depois mais de 30 pessoas morreram.
Moradores relatam, porém, que não foram alertados pela Defesa Civil e que não houve nenhum pedido para que deixassem suas casas mesmo diante do perigo de deslizamento.
“Nós conseguimos fazer a previsão com 48 horas de antecedência, inclusive, dando a localização do desastre”, afirmou ao g1 o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes.
O Cemaden, que é um órgão federal, opera sem interrupção, monitorando, em todo o território nacional, as áreas de risco dos municípios classificados como vulneráveis a desastres naturais.
O seu papel é acompanhar os índices meteorológicos e geológicos – de movimentação de terra – para, com base nisso, emitir alertas para que os órgãos de prevenção atuem nas áreas.
Balanço da Defesa Civil aponta 48 mortes (47 em São Sebastião e uma em Ubatuba). Mais de 50 pessoas continuam desaparecidas.
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