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Número de mortos no litoral norte de SP sobe para 48; buscas entram no quarto dia



O número de mortos após as fortes chuvas que atingiram o litoral norte de São Paulo subiu para 48 nesta quarta-feira (22), segundo a Defesa Civil. São 47 vítimas em São Sebastião e uma em Ubatuba. As equipes de resgate seguem as buscas por cerca de 40 pessoas que estão desaparecidas.

Até o momento, 26 vítimas foram resgatadas com vida na região. São Sebastião registrou mais de 600 mm de chuva em 24 horas no último final de semana. A previsão da Defesa Civil é que chova 200 mm nas próximas 72 horas na região.

Alagamentos e deslizamentos de morros deixaram estradas e rodovias destruídas ou bloqueadas e moradores e turistas – que foram passar o feriado prolongado de carnaval na praia – ilhados.

A Prefeitura de São Sebastião informou que 1.730 pessoas estão desalojadas e 1.686 estão abrigadas em escolas, creches, igrejas e no Instituto Verdescola.

A Marinha informou que o Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico aportará em São Sebastião na quinta-feira (23). Segundo a Marinha, o Capitania da Estrada chegará com seis helicópteros, três Embarcações de Desembarque de Viatura e Pessoal (EDVP) para transporte de pessoas e outros equipamentos.

Contará ainda com um hospital de campanha com 200 leitos, UTI, e médicos de várias especialidades, como ortopedista, cirurgião geral, anestesista, cirurgião dentista, farmacêutico, além de clínico geral e profissionais de enfermagem e saúde bucal.

O navio levará também um grupamento de 180 fuzileiros navais com maquinário, como minicarregadeiras, ambulâncias e pás carregadeiras para ajudar na desobstrução de vias e outros locais necessários.

A prefeitura de São Sebastião disse que vai acionar o Procon depois de a CNN revelar que pilotos de helicóptero estavam cobrando até R$ 20 mil para tirar pessoas ilhadas da região atingida pelas chuvas.

Em entrevista à CNN, o prefeito Felipe Augusto (PSDB), chamou os agenciadores de viagens de “aproveitadores” e disse que eles estão querendo obter vantagem em meio à tragédia das pessoas.

O prefeito ainda relatou que identificou a venda de outros itens superfaturados, como água potável, que se tornou escassa na região com o bloqueio de estradas por conta dos deslizamentos causados pelas chuvas. Felipe Augusto disse ainda que a prática está sendo registrada em estabelecimentos comerciais da cidade.

“São vendas, mercados, bares, diversas pessoas que tinham estoque”, relatou ele. “O que você imaginar está acontecendo”, completou o chefe do executivo municipal.

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postado por Altinhoshow

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