Coronavírus

Testes apontam alta de casos de Covid-19 nos dias de carnaval



Na semana do carnaval, os índices de positividade para Covid-19 tiveram alta de 20,2% em comparação com a semana anterior. O aumento decorre principalmente dos festejos pré-carnavalescos e foi impulsionado pela expansão da variante XBB no Rio de Janeiro e em São Paulo, segundo levantamento da Dasa, rede de saúde privada que atua em todo o Brasil.

Para o coordenador da pesquisa, José Eduardo Levi, o país deve ter uma minionda de Covid-19, com positividade entre 30% e 40%. Dados da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) também apontam alta na positividade de Covid-19.

Segundo o monitoramento da Dasa, o aumento nos casos de covid vinha ocorrendo desde a metade de janeiro e se acentuou na semana do carnaval. Os índices de positividade para covid-19, na média nacional, chegaram a 23,85%, na semana de 17 a 23 de fevereiro, que incluiu o carnaval, com aumento de 20,2% em comparação com a semana anterior aos festejos, de 10 a 16 de fevereiro. Foram pesquisadas mais de mil unidades da rede em todo o Brasil.

O Rio relatou aumento de 31,5% nas taxas. O estado de São Paulo teve alta de 11,6%. No Nordeste, a taxa de positividade passou de 4,57% para 7,16%, na comparação entre antes e durante o carnaval. A Região Sul e o Distrito Federal mantiveram estabilidade, com 14,48% e 6,67%, respectivamente. De acordo com Levi, a variante XBB do coronavírus se tornou predominante nas amostras positivas.

"Considerando as aglomerações ocorridas durante o carnaval e as características da variante XBB, agora predominante, é bastante provável que as taxas de positividade sejam maiores nas próximas semanas", observa o especialista.

Já os dados da Abramed mostram que a taxa de positividade evoluiu de 12,5% na semana de 14 a 20 de janeiro para 22,01% na de 18 a 24 de fevereiro, semana do carnaval. O médico infectologista Celso Granato, diretor clínico do Grupo Fleury, disse que, desde a metade de janeiro, a taxa de positividade vem se mantendo em 15%, que ele considera muito alta.

"Estamos fazendo dois mil exames para covid de biologia molecular e o número (de positivos) é absurdamente grande. E, com certeza, é subestimado. Muita gente faz o teste de farmácia e não faz os testes mais sofisticados. E quando é transmissor familiar, uma pessoa faz o teste e as outras que pegam não fazem", alerta.
Fonte: Diario de PE

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postado por Altinhoshow

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