Após três incidentes com tubarões em menos de um mês, Pernambuco busca alternativas para retomar pesquisas sobre a circulação das espécies na costa. O ponto de partida foi com a recuperação de vínculos com universidades, depois de oito anos de suspensão.
Em paralelo, o governo iniciou uma série de trocas de placas de alerta em praias da região metropolitana do Recife como medida de curto prazo.
As parcerias com a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e a UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) incluem o monitoramento e pesquisa sobre a circulação de tubarões na costa pernambucana. Os convênios foram reativados pelo governo após oito anos.
Os incidentes ocorridos em 2023 aconteceram na praia dos Milagres, em Olinda, e na praia de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Nos três casos, as pessoas mordidas precisaram ser internadas em hospitais.
Dados do Cemit (Centro de Monitoramento de Incidentes com Tubarões) mostram que, desde 1992, Pernambuco registrou 77 incidentes com tubarões. Do total, 26 resultaram em mortes. Recife e Jaboatão dos Guararapes lideram com 27 ataques cada uma ao longo dos últimos 31 anos.
O investimento anunciado pelo governo estadual é de R$ 2 milhões, sendo R$ 1,5 milhão do Porto de Suape e R$ 500 mil da Secretaria de Ciência e Tecnologia.
A cifra irá para o projeto Megamar, que teve como primeira etapa o mapeamento da biodiversidade do litoral nas proximidades do porto, entre Ipojuca e o Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. A nova etapa será uma expansão em direção ao norte do litoral, até Olinda.
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