Curiosidades

Jovem que teve braço arrancado após colocá-lo para fora de ônibus consegue prótese e comemora: 'uma evolução a cada dia', diz



"Está sendo uma evolução a cada dia". É com esta frase que o jovem Wewerson Pedro Ferreira da Silva, de 18 anos, encara os novos desafios após quase dois anos depois do acidente de ônibus que resultou na amputação do braço direito.

Após meses de espera, ele conseguiu comprar, com a ajuda de doações, uma prótese mecânica. O equipamento é feito com fibra de carbono e silicone flexível, e foi adaptado ao corpo do jovem. Muitos testes foram feitos para que o aparelho ficasse confortável e funcional para ele.

"No começo, foi tudo complicado, a adaptação e os sentimentos também. Tive ajuda de psicólogos, mas ao longo do tempo eu fui me adaptando a não ficar triste, e fui ficando cada vez mais feliz", disse Weverson.

O acidente aconteceu em Olinda, no dia 24 de setembro de 2021. O jovem estava indo para a escola no ônibus da linha Pau Amarelo/Centro, quando encostou o cotovelo na janela e dormiu. Durante uma curva, o veículo passou próximo a um poste e o braço de Weverson bateu.

Após o acidente, foram 32 dias internado, muitos deles na UTI, no Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife. A família de Wewerson divulgou uma vaquinha na internet para que ele conseguisse comprar uma prótese biônica, que custa em torno de R$ 200 mil.

Porém, mesmo com a campanha, eles tiveram dificuldade para alcançar a meta e compraram uma prótese mecânica, que é mais barata. "Conseguimos arrecadar em torno de R$ 40 mil. No começo, ficamos aperreados, tentando buscar ajuda, mas conseguimos uma pequena parte e demos entrada", disse Wewerson.

Para a mãe do jovem, Lucimere Maria da Silva, a aquisição da prótese representa uma mudança de vida. "Foi um passo bem importante para a gente. Faz um ano e nove meses que aconteceu o acidente, e essa semana está sendo um ponto chave na história de Weverson", disse.

Os desafios continuam para Wewerson, que começou a dar os primeiros passos no atletismo. Com isso, ele continua fazendo a fisioterapia, dessa vez, para se adaptar a prótese.

"Ele vai ter a possibilidade de fazer praticamente todas as atividades que fazia. É um salto muito grande, porque se o paciente espera muito tempo, ele se sente desmotivado psicologicamente", disse Vinicius Barreto, supervisor técnico da clínica onde o jovem faz fisioterapia.

Segundo a fisioterapeuta Renata Soraya, o acompanhamento dura até ele conseguir ter autonomia. "É um trabalho que vai durar até o resto da vida dele, porque ele também vai crescer e se modificar, e pode ser que precise trocar um dispositivo da prótese, e toda vez que isso acontecer, ele vai precisar se adaptar novamente", disse.

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postado por Altinhoshow

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