Uma estudante de 15 anos morreu e outras três ficaram feridas após um ataque à Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, nesta segunda-feira.
Como aconteceu o ataque em escola estadual de Sapopemba?
Segundo a Polícia Militar, um aluno do 1º ano do Ensino Médio, vestindo o uniforme da escola, entrou na unidade pouco depois das 7h e atirou contra vários outros estudantes. A PM foi acionada às 7h30. O suspeito se entregou e foi preso.
Vítimas do ataque em escola estadual de Sapopemba
Até o momento, todas as vítimas são do sexo feminino. A estudante que morreu teve um ferimento na cabeça, foi encaminhada ao pronto socorro, mas não resistiu. As outras três foram atingidas no tórax, na clavícula e no membro superior direito. Todas foram socorridas no PS de Sapopemba, a 600 metros da escola.
O que diz a polícia sobre ataque em escola de Sapopemba?
A Polícia Militar já confirmou a autoria do crime. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal e, de lá, será levado ao 70° Distrito Policial.
Um helicóptero e mais de 20 viaturas da PM foram ao local para atender a ocorrência. Uma ambulância também está na escola.
De acordo com informações iniciais de alguns estudantes, o tiroteio ocorreu por volta das 7h30, em uma sala do 1º ano do ensino médio, no segundo andar da escola.
— Eu escutei três disparos e muita gente correndo, além de pessoas caídas no chão. Eu consegui correr e vim pra casa o mais rápido possível — disse um aluno do 3º ano do ensino médio ao GLOBO.
De acordo com pessoas ouvidas pelo GLOBO, o autor dos disparos morava a poucos metros da escola.
Maria Regina Bezerra é mãe de dois alunos, um de 15 anos e o outro de 16, mas somente o mais velho estava na escola hoje. Ela conta que soube do ocorrido quando o filho chegou em casa, após fugir da escola.
— Ele disse 'mãe, aconteceu uma tragédia na escola'. Ele estava no laboratório quando escutou um tiro. A professora falou para todo mundo abaixar e colocar as mesas na porta. Então o menino que estava armado passou direto na porta e não atirou neles, aí todo mundo saiu da sala, e meu filho saiu passando nas salas avisando todo mundo que estavam atirando. Ainda bem que meu filho está vivo, foi Deus que pôs a mão ali — contou ao GLOBO.
Maria é vizinha do autor dos disparos, que era amigo de seu filho. Foi Maria quem deu a notícia para a mãe do atirador que, segundo ela, ficou "completamente assustada".
Governador e prefeito lamentam ataque em escola
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, solidarizou-se com as famílias das vítimas do ataque em suas redes sociais.
— Estamos consternados com mais um terrível ataque nas nossas escolas. Nesse momento, a prioridade é apoiar os estudantes, professores e familiares. Toda minha solidariedade às famílias e a todos os afetados neste triste episódio — escreveu.
Também em suas redes, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, lamentou o episódio.
— Infelizmente, tivemos a confirmação de uma morte. Meus sentimentos aos amigos e familiares neste momento de dor. Torço pela pronta recuperação dos feridos socorridos ao hospital do bairro. A Polícia já prendeu o atirador. Estou em contato com o Estado para oferecer o suporte necessário — escreveu.
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