A Justiça decretou a prisão preventiva de seis dos nove policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) envolvidos na ação que resultou nas mortes de dois homens na comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, na noite da segunda-feira (20).
A audiência de custódia, que converteu as prisões em flagrante em preventivas, foi realizada nesta quarta-feira (22), no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Joana Bezerra, na área central do Recife. O juiz plantonista acolheu a manifestação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que solicitou a manutenção das prisões de seis policiais que foram filmados entrando na residência antes dos tiros serem disparados contra as vítimas.
Os suspeitos seguiram para o Centro de Reeducação da Polícia Militar de Pernambuco (Creed), em Abreu e Lima. Os nomes não foram revelados.
Os outros três PMs presos em flagrante vão responder em liberdade, mas com a aplicação de medidas cautelares (não divulgadas). Isso porque, segundo o MPPE, eles não estavam dentro da casa no momento dos tiros.
Somente este ano, a Corregedoria analisou 2.300 casos. Desse total, foram excluídos 51 policiais militares, 14 civis e três bombeiros.
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