O Poder Legislativo de Ibirajuba adentrou num período de crise na segunda-feira (08) após o anúncio do afastamento do presidente da Câmara Municipal, requerido por 6 dos 9 parlamentares. Sob alegação de que o presidente desrespeitou por diversas vezes o regimento interno da Casa, os 6 vereadores da base de apoio da prefeita Maria Izalta (Republicanos) assinaram requerimento para afastar Mano (Republicanos) da presidência por 30 dias. A medida não foi reconhecida pelo parlamentar, o qual se nega a aceitá-la dizendo-se vítima de um golpe político.
O afastamento do presidente foi proposto na segunda-feira 08 pelo vereador Dr. Gilvan, líder da base da prefeita na Câmara, acompanhado por colegas Eusébio do Alto e Santiago.
O grupo alegou que o presidente não respeitou o regimento da casa, com intuito de apurar supostas irregularidades na contratação de uma empresa de aluguel e outras empresas não existentes na cidade. Além disso, eles denunciaram outras situações de suposta prevaricação e fraude
Um dos representantes do grupo insatisfeito com o presidente, o vereador Dr. Gilvan afirmou que a medida de afastamento funcionou como última alternativa diante de sucessivas irregularidades no que diz respeito ao regimento interno (documento que contém as regras do funcionamento do Legislativo), principalmente na composição de comissões parlamentares de inquérito (CPI) - instrumentos de investigação que os parlamentares utilizam para fiscalização do Poder Executivo e da própria Casa.
A situação ainda é incerta e é possível que a medida seja contestada judicialmente. No entanto, o afastamento do presidente da Câmara é um fato grave que pode ter consequências significativas para o Poder Legislativo de Ibirajuba.
Informações blog willamar junior
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