Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o prefeito de Recife, João Campos, assumiu neste domingo a presidência nacional do PSB, partido que tem a vice-presidência da República e dois ministérios no governo petista. À frente do PSB, João dá sequência ao histórico da família na legenda, que já foi comandada por seu pai, Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 2014, e por seu bisavô Miguel Arraes.
O evento em Brasília contou ainda com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele foi recebido pela militância do PSB aos gritos de “sem anistia”, em referência ao movimento da oposição para tentar blindar os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro. Motta elogiou os “bons quadros” do partido, como o vice-presidente Geraldo Alckmin, e disse ter comparecido ao evento em “gratidão” à bancada da legenda na Câmara.
Em seu discurso, Alckmin agradeceu a presença de Lula, dizendo não ser comum um presidente da República comparecer a congresso de outro partido. Ele afirmou se sentir honrado em ser “companheiro de trincheira” do petista na luta pela democracia.
Aos 31 anos, João Campos é uma das principais promessas de renovação das lideranças de esquerda no país. Ele foi reeleito para prefeito de Recife com 78% dos votos e tem liderado pesquisas de intenção de voto para o governo de Pernambuco. Na presidência do PSB, terá como missão manter a aliança com o PT na chapa presidencial de 2026, além de ampliar a bancada da sigla na Câmara, hoje com 14 deputados. Outro desafio é retomar o governo de Pernambuco.
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