O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) vai aguardar a comprovação oficial da compra das dez mil macas pelo governo do estado, como anunciada na quinta-feira (3) pela governadora Raquel Lyra. Caso contrário, a audiência pública marcada para o próximo dia 15 será mantida a fim de discutir o problema da retenção das macas do Samu pelos principais hospitais públicos, o que vem prejudicando o atendimento emergencial da população.
“São dois problemas: a superlotação (dos hospitais) e as marcas retidas, porque aí inviabiliza o atendimento à população. Isso realmente não pode acontecer”, explicou a procuradora Helena Capela, titular da 34ª Promotoria da Saúde do Recife, do MPPE.
Segundo ela, o estado informou a abertura do processo licitatório para a compra de apenas 982 macas, menos de 10% do total anunciado pela governadora Raquel Lyra, na manhã da última quinta-feira (3).
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, em nota oficial, já foram comprados 10 mil equipamentos, “entre camas e macas hospitalares”. “A SES-PE reforça que aguarda a entrega por parte das empresas responsáveis pela compra”. A informação oficial, no entanto, não chegou ao MPPE.
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