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ALTINHO URBANO: MORRE “ZEZINHO DA LANCHONETE” ESCRITO POR ANTONIO AIRTON


É, Altinho perde mais um de seus filhos queridos, desta vez, José Félix da Costa Sobrinho, ou simplesmente “Zezinho da Lanchonete”, como também era conhecido por todos nós altinenses.

Zezinho era filho do Senhor Francisco Félix (Chico Félix) e Dona Tereza Oliveira da Costa, e tinha como irmãos: Paulo, Marlene, Vera, Fátima e Damião (in memoriam). Home íntegro, que constituiu uma bonita família, sendo casado com professora Ana, (falecida), juntos tiveram os filhos Jailson, Jadelma e Jaciana(in memoriam).

Morou com a sua família durante muito tempo na Rua Boa Vista, praticamente vizinhos da casa de minha mãe, com o tempo é que foi morar ao lado da Matriz de Nossa Senhora do Ó.

Ao que me parece passou a maior parte de sua vida trabalhando como mascate, vendendo tecidos numa barraca de feira tanto na cidade de Altinho quanto em feiras de cidades circunvizinhas a exemplo de Agrestina, Ibirajuba, Cachoeirinha, Cupira e algumas cidade do Sul. A princípio carregava a mercadoria em uma Rural e com o passar dos anos passou a viajar com a mercadoria em uma Caravan.

Quando as feiras foram ficando mais fracas e ele já um pouco cansado instalou uma lojinha e tecidos na Praça Júlio Rodrigues Filho, e, depois de alguns anos, percebendo que vender tecidos não era mais um bom negócio, resolveu montar no local uma lanchonete. Nesse novo investimento, tendo como sua aliada a sua esposa Ana, passou muitos anos vendendo aos altinenses bons lanches.

Zezinho Félix também foi um dos que muito trabalhou na construção do campo do Ipiranga, acredito que ele foi um dos que colocou os primeiros tijolos na construção do muro do Estádio e também na construção do Palhoção do Ipiranga.

Também na parte social deu importante contribuição, quando da realização do primeiros “Hi-Fis” no Clube do Ipiranga que existia à Rua Mel. Licó da Fonseca Falcão. Foi um período que acompanhei de perto porque também prestei serviços aquela Entidade como locutor, inclusive no carro e dom do inesquecível “Manoel do Aço”, fazendo propaganda das tardes esportivas e, Zinho, era o discotecário da época, nas noites que tinha Hi-Fi, hoje chamam de DJ. Ele colocava uma música para marcar o início e outra para indicar o final da noite dançante.

Agora este pai de família exemplar, este grande cidadão e altinense respeitado que foi, encontra-se do ouro lado, e, certamente, Deus já o recebeu e o acolheu em sua eterna morada.

SAUDADES.


Autor: Antonio Airton de Barros.

Em, 25.07.2019.


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postado por Altinhoshow

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