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ALTINHO RURAL: Vila de São José (Sítio Cabeça de Negro) escrito por Antonio Airton


O nome Sítio Cabeça de Negro teve origem a partir do nome de uma planta chamada de cabeça de negro, nela tem uma espécie de batata que serve para fazer remédio e, por isso, vinha muita gente de outras regiões para colher essa planta para vender pois muita servia, segundo dizem, para curar doenças em animais, principalmente cavalos. Só no ano de 1990 é que o nome do sítio mudou para Vila de São José.
A Vila de São José fica a 8 quilômetros da cidade de Altinho, e faz divisa com o Sítio Cruzeiro, Sítio Quilombo e Sítio Chata e é banhada pelo Rio Chata, e tem também os seguintes riachos: Riacho do Saco e Racho da Salina. Enquanto que as primeiras famílias que lá residiram foram: a família de Antônio Pereira; de Juvenal pereira; de Cecília Caetano; de Severino Cazuza; de Zé Bastos; de Dona Cota; de Antônio Branco; de Antônio de Ivete; de Mariano Izídio; de João Caetano; de Joventina; de Zé Menegildo; de Tião São Bento; de Dona Carma; de Pedro Tomaz; de Luiz Lopes; de Sr. Félix; de Elpídio Caetano; de Augusto São Bento; de Noel Celestino; de Severino da Bodega; de Júlio Valêncio e de Antônio Trindade.
A luz elétrica naquela localidade só foi colocada no ano de 1981, no povoado, e no restante do sítio o ano de 1983, na gestão do então prefeito o Dr. Carlos Henrique de Almeida Castro. Já a Escola Municipal Duque de Caxias, foi construída durante a gestão do saudoso prefeito José Félix Rodrigues, no ano de 1963.
Os primeiros professores foram: Dona Corina, esposa de” Avelino das Canoas”, Valderez de Barros Marinho, Maria do Socorro, Maria de Cota, Amara, Dona Lourdinha, Marinete, Arlete, Lourdes, Fátima, Zilda, Cecília, Eliane, Maria José e Mônica. Atualmente quem leciona é a professora Francielly e, as merendeiras foram Maria Deolinda, Pretinha, Edileuza e atualmente Maria Lúcia. A religião predominante é o catolicismo, existe lá a Capela de São José que é o Padroeiro daquele lugar e a festa em homenagem ao Santo ocorre sempre no dia 19 de março de cada ano. No passado também se organizavam novenas, mas, atualmente essa prática não mais existe.
As rezadeiras mais famosas do passado eram: Josefa Carlos, Manoel da Hora e Dona Carma, e, atualmente existem Dona Amara, Maria de Lauro, Edileusa, Judite, Cida e Maria Feliciano.
O futebol é uma prática bastante vivenciada na Vila de São José, e, atualmente existem dois times: o Vitória Futebol Clube e o Boca júnior que têm como responsáveis José Rutemberg, Douglas, Manoel Caetano e José Carlos.
Uma cultura ainda vivenciada com muita determinação é a de colocar roçados, quando se planta milho, feijão, batata, macaxeira, e, também praticam a pecuária, muitos criam cavalos, suínos, caprinos, ovelhas, etc.
A fauna ainda é muito diversificada existindo ainda preás, peba, teiú, furão, cobras, preá, carcará, pardais, lavandeiras, canários, anu, galos de campina, sabiá, quero-quero, pato d’agua, dentre outros.
Em relação a flora podemos destacar: Juá, pitombeira, umbuzeiro, cajueiro, acerola, jaboticaba, manga, trapiá, aroeira, caju roxo, espinheiro, mandacaru, urtiga, melissa, velame, baraúna, angico, algaroba, jurema preta, jurema branca, bom nome, pau d’arco, jurubeba.
Atualmente residem 184 famílias na Vila de São José (Cabeça de Negro), incluindo a família de dona Joseilda Amara Pereira dos Santos nascida em 04. 09. 1964, agricultora e cabeleireira, e que tem uma filha por nome de Vitória Kaline Pereira dos Santos. Dona Joseilda é filha de Amara Pereira dos Santos nascida em 15. 02. 19339 e de José Juvenal Pereira, nascido em 31. 03. De 1932, juntos tiveram 17 filhos, cinco abortos e três faleceram recém-nascidos que foram eles: Maria, Valdomiro, Josiene. Estão vivos Marinalva, Cláudio, Maria Lúcia, Veronice, Agnaldo, Joseilda, Josineide, Jovenildo e Josiene. Os moradores mais antigos são: a família de José Juvenal, de Dona Alaíde, de Maria de Zé Caetano e a família de Zé Calixto.
Muitos estudantes de lá conseguiram terminar os seus estudos e se formarem, dentre eles: Cecília, Eliane, Mauriceia, Mirelly (professores), e Amara, Geralda, Danúbia e Mollândra (enfermeiras).

Autor: Antonio Airton de Barros.
São Paulo, 18.05.2020
Escrito a partir do relato oral de Joseilda Amara Pereira Dos Santos.
Fotos: Joseildda Amara


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postado por Altinhoshow

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