Num ritual que durou meses e que teve uma sessão de mais de 48hs de discursos e numa votação que ultrapassou mais de 4hs de embate direto, a Câmara dos Deputados Federais em Brasília votou a admissibilidade ao processo de impeachment da Presidente da República Dilma Rousseff. O Estado de Pernambuco, dado como salvador e possibilitador da vitória da petista às eleições majoritárias federais, foi o vilão da saga sofrida pela gestora do país e às 23h13min o Deputado Federal Bruno Araujo decretou o voto SIM de número 342, dando o prosseguimento do processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff (PT) ao Senado Federal. Eleita pelo voto popular em 2014, a Presidente da República configurou um amargo protesto de retaliação conspirada pelo Presidente da Câmara Eduardo Cunha e pelo Vice Presidente da República, Michel Temer, ambos do PMDB. Numa votação em maioria na Câmara, a oposição deu prosseguimento ao processo de impeachment para ser julgado pelo Senado Federal, à partir de, no máximo, 48hs quando for oficializada no Diário Federal. À partir do recebimento do Processo, a Presidente deverá ser afastada por um prazo máximo de 180 dias, devendo a Presidência ser ocupada pelo Vice Presidente Michel Temer. Dilma Rousseff terá 10 dias para apresentar nova defesa e poderá ainda recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Acredita-se que assim como na Câmara dos Deputados, o Senado Federal também há uma maioria simples contra a Presidente Dilma Rousseff. O domingo, 17/04/2016 entra para história política do Brasil como o dia em que a força política conspirada, superou a massa eleitoral que exerceu sua vontade nas urnas em 2014. Um país dividido entre opiniões foi tombado pela vontade suprema de deputados que tiveram como líder do Processo em votação, um presidente investigado pela operação lava jato. O resultado final da votação na Câmara dos Deputados foi o seguinte: 367 Votos SIM; 137 Votos NÃO; 007 Abstenções; 002 Ausências. O Partido dos Trabalhadores tentou enganar a seus eleitores com números irreais de votos na Câmara dos Deputados, assim a Presidente Dilma Rousseff pagou caro por esconder a realidade econômica do país e por ser acusada de infringir a constitucionalidade com decretos não aprovados pela Câmara dos Deputados e ainda efetuar pedaladas fiscais, sendo encaminhado o processo de impeachment ao Senado Federal submetendo a Presidente a julgamento por crime de responsabilidade fiscal.
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