Política

Altinho, Eleiçoes 2016: Reta final da dança das cadeiras



A dança das cadeiras da política altinense chega a seu momento crucial de decisão. Após toda uma espera e acompanhamento de todo um ciclo de oscilações de posicionamentos, altos e baixos, perdas e ganhos de plantel, cada grupo começa a tomar o seu rumo decisivo para uma equipe competitiva. A busca por nomes e o reforço com alianças e adesões para suprir perdas importantes ou “desconsideráveis” chega ao limite do plano oficial, afinal o processo eleitoral urge pelo agendamento de convenções e registros de candidaturas. Tudo agora seguirá o protocolo formal e a expectativa mudará de rumo com os nomes em iminência de serem colocados à prova do júri popular nas eleições municipais 2016.

Vivenciamos ao longo do caminho, uma série de ritmos compassados e descompassados das trilhas tocadas. A constante obstinação pela criação de um grupo para formação de uma terceira via tornou-se um comentário reeditado na cidade, assim como o sentimento de insatisfação ou incredulidade pública com as forças políticas atuais da situação ou oposição também ressurgiram ao foco das conversas e pleitos, como argumentos de remanescentes da situação ou alguns líderes políticos que se mostraram insatisfeitos com situação e oposição e/ou que não foram favorecidos em seus acordos de apoio. Ainda, vimos circular uma nova posição justificativa que aborda uma resistência de união pelo fato de mágoas existentes entre lideranças tradicionais, no transcorrer da história política de Altinho, inflamando chamas na oposição para seu contra-ataque e “renovação”, todos apostando no ideal de ser uma nova opção contra as rejeições de A ou B.
A gestão em governo é sempre o alvo principal das taxações ou defesas quando o assunto é eleição municipal. Pior ainda quando se atravessa um momento de crise de credibilidade e segurança, com destaque ao desmérito administrativo  pela retardada progressão no andamento das obras que foram ordenadas há mais de um ano, justamente no evento de emancipação política do ano anterior (2015). A gestão municipal se envereda em embaraços ante as evidentes morosidades, caminhando a passos de tartaruga, onde na relação das obras informadas, algumas foram apenas iniciadas, algumas ainda seguem em andamento e outras finalizaram bem aquém do que foi idealizado ou proposto e diante de uma equipe técnica de secretariados que não emplacou na aprovação popular dos altinenses. Não vemos um nome forte voltado ao grupo gestor e as promessas partem da aquisição de alianças vindas da oposição, mas que se instabilizam pelo momento crucial de reivindicações dos servidores por pagamentos de salários atrasados, revolta de usuários por falta de medicação, por ausência de médicos e/ou insatisfação pelo mau atendimento de alguns médicos no hospital, além de reclamações populares pela disposição precária dos serviços urbanos como: iluminação, limpeza e coleta de lixos. Descartamos, claro, o fator de segurança pública, por ser um fato que assola todo o país e não apenas o contexto regional, tampouco apenas as cidades do interior ou capital da região nordeste.
A gestão atual, apesar de ter esboçado um início de gestão reativo com a busca do fortalecimento cultural e administrativo, deparou-se com um desastrado e temático carnaval partidário, com a ilusão de renascimento da festa do trabalhador e com as promessas de mudança de gestão, frustrando a expectativa dos altinenses ante a inoperância de sua assessoria técnica. Mudanças de seu corpo administrativo ocorreram numa diversidade incomum durante a gestão atual e ainda assim não conseguiram alavancar créditos com a população. O governo municipal não consegue hoje dar andamento dos seus projetos na Câmara municipal, sendo esbarrado na meticulosa estratégia política da oposição, além de perder o apoio de fundamentais aliados políticos.
Os dias estão contados de forma regressiva para um novo processo eleitoral e o que vemos é uma ininterrupta expectativa voltada aos altinenses, quer seja por parte da oposição ou da situação.  As etapas vão se alinhando e se mostrando como barreiras a serem superadas por todos os envolvidos e a performance na conquista da preferência popular da maioria necessária vai se tornando árdua e dramática, estressante, fervorosa, instigante e até incerta. É como se os protagonistas da história a ser escrita, tivessem que passar por um teste de canto na montanha russa, estruturada pelo povo, sem poder desafinar. Ajustes, desajustes, rumores, boatos, uma verdadeira batalha de choque psicológico foi alçada e ainda nem estamos perto de ouvir soar o gongo, a não ser para novos rounds para estes lutadores bailarinos ou diríamos acrobatas. Não sabemos o que vem, o que continua e muito menos o que vai acontecer nesse momento de incertezas. No seguimento do desfecho, à partir das realizações das convenções, todos seremos atores, mas, com certeza, o foco estará voltado aos canastrões e os profissionais da encenação que se cuidem pois, teremos uma justiça eleitoral indiferente a premiações de óscar ou grammys.

Estaremos de olho, afinal de contas, está em jogo o fortalecimento do povo, sob a proteção do escudo da democracia e defendidos pela lâmina afiada da justiça! 


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