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Obra que levará água de Catende na Mata Sul para o Agreste, têm ritmo acelerado


A Adutora do Agreste, a maior obra hídrica em execução no Brasil, ganha um novo ritmo. Os quatros consórcios envolvidos nas obras dos Lotes 1, 2, 3 e 4, além do início de mais uma frente de trabalho com o Lote 5, já começam a mobilizar equipamentos e profissionais para imprimir celeridade às intervenções.
Segundo o governo estadual  à retomada da liberação de recursos por parte do governo federal, que não estavam sendo repassados com a regularidade necessária para tocar o empreendimento. Com a liberação do último aporte de 2016, no valor de R$ 42 milhões, na terça-feira (27) passada, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) fechou o ano com o montante liberado de R$ 142 milhões. A expectativa é que Toritama seja a primeira cidade a receber água pela Adutora do Agreste, em maio deste ano, seguida por Santa Cruz do Capibaribe, no mês de setembro.
Diante da necessidade urgente de levar água para os municípios do Agreste que sofrem com os efeitos do sexto ano consecutivo de seca, o governador Paulo Câmara solicitou à Compesa a realização de estudos e projetos para que fosse dada uma funcionalidade às tubulações da adutora já construídas. Na concepção original do projeto, a Adutora do Agreste seria alimentada pelo Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, quando fosse concluído o Ramal do Agreste, obra do governo federal que está prevista agora para ser finalizada só em 2022.
 "Estamos enfrentando a maior seca do século. O nosso corpo técnico apontou alternativas para antecipar o uso da adutora e a chegada da água nos 23 municípios mais castigados pela estiagem", contextualiza o diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio Souza, informando que o saldo em caixa de R$ 80 milhões permitirá a retomada das obras da Adutora do Agreste.
A Compesa vai “puxar” a adutora, de 70 quilômetros de extensão, pela BR 232 até Arcoverde, e de lá seguir por um trecho de 130 quilômetros da Adutora do Agreste até Pesqueira, Belo Jardim e São Caetano. Essa engenharia vai tornar possível levar água da Transposição, captada na Barragem do Moxotó, situada no distrito de Rio da Barra (Custódia), no Sertão, até a cidade de São Caetano, no Agreste, com uma vazão de 450 litros por segundo.
 As obras das etapas 1 e 2 da Adutora do Moxotó também ganharão celeridade a partir deste mês, com cerca de 200 trabalhadores atuando em dez frentes de obras. A previsão para concluir o empreendimento é março de 2018, no entanto, a Compesa vai dedicar esforços para finalizar a Adutora do Moxotó antes do prazo, e entregar a obra em dezembro deste ano.
Também está sendo estudado pela companhia a possibilidade de levar a água da Transposição a partir de captação na Barragem de Sertânia, adiantando a chegada para o próprio município de Sertânia. Além disso, os trechos da Adutora do Agreste que vão de Caruaru a Toritama, e de Toritama a Santa Cruz do Capibaribe, serão finalizados para começar a receber água do Sistema do Pirangi, a partir dos meses de maio e setembro de 2017, respectivamente. O Sistema do Pirangi já está na reta final de conclusão das obras e vai levar água do município de Catende, na Mata Sul do estado, para a Barragem do Prata, situada em Bonito, beneficiando dez cidades do Agreste.
Dos 420 quilômetros da adutora (previstos para os quatros lotes), quase 300 já estão concluídos, o que corresponde a 70% da adutora - toda obra, que inclui um moderno sistema de bombeamento e uma estação de tratamento de água, está 45% finalizada. Em termos de investimentos, do total de R$ 1,4 bilhão orçados para o empreendimento, até o momento foram executados R$ 610 milhões. Ao final do projeto, a Adutora do Agreste irá consumir R$ 1,4 milhão e beneficiar mais de 2 milhões de pessoas em 68 municípios do Agreste, além de 80 localidades.

do portal PE 10


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