Trinta dias, podendo ser ampliado. Esse é o o prazo que a Polícia Federal (PF) tem para concluir as investigações para apurar suposta prática de crime eleitoral pelo prefeito e vice-prefeito de Olinda, Professor Lupércio (SD) e Márcio Botelho (SD), respectivamente.
A PF instaurou um inquérito, que corre sob sigilo, por determinação da Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco (PRE-PE), com base na representação da Coligação Muda Olinda, encabeçada pelo advogado Antonio Campos (sem partido), nas eleições de 2016. O prazo, no entanto, pode ser prorrogado, de acordo com a necessidade das investigações.
De acordo com a ação, o gestor e seu vice teriam fraudado a campanha com a utilização de suposta prática de caixa dois e falsificação nos documentos apresentados. A representação alega que o que foi declarado pelos postulantes seria incompatível "com o derrame de recursos e material gráfico ocorrido na campanha".
Também alega irregularidade na abertura de conta bancária de campanha e inconsistências em relação à gráfica contratada para confeccionar o material utilizado na campanha.
Por meio de nota, a assessoria de Professor Lupércio afirmou que o prefeito "recebeu com tranquilidade a informação da abertura do inquérito pela Polícia Federal para investigar a sua campanha eleitoral" e que o assunto é o mesmo já investigado pelo Judiciário, "onde o mesmo teve a sua prestação de contas número 61-56.2016.6.17.0117 totalmente aprovadas".
"O Professor Lupércio tem focado seu trabalho para ações emergenciais em Olinda, além de implantar medidas estruturadoras para o município como o início da requalificação da Perimetral e a assinatura da ordem de serviço de duas escolas na semana passada. Cumpre a promessa de campanha de trabalhar diariamente no gabinete e nas ruas fiscalizando e buscando soluções para as demandas da cidade", informou a assessoria.
Fonte: FolhaPE
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