E assim foi Zezé...
Um homem simples, um amigo espetacular. Que espalhava alegria, onde quer que fosse chegar. Caminhava sempre com um sorriso no rosto, não trazia consigo nenhum sinal de desgosto. Nasceu com o dom de fazer e de preservar boas amizades. Eclético, parte da cultura altinense, de tudo gostava um pouco... Bom filho, bom marido... Assim foi Zezé, Zezé de Nana como era conhecido. Filho de dona Nana (falecida) e do senhor Sebastião Barbeiro (falecido). Ele lutou muito pela vida, trabalhou, deu duro, enfrentou inúmeros obstáculos para viver nessa sociedade tão complexa, principalmente quando foi trabalhar na cidade do Cabo. Tornou-se empresário na década de 1980, quando foi dono do “Bakaninha Bar,” foi um exímio cozinheiro, sabia como agradar o nosso paladar. Um grande seresteiro que a cidade de Altinho pode escutar nas famosas serenatas, nos encontros com os amigos, na mesa de um bar. Hilário de causar inveja, onde chegava suas brincadeiras eram de contagiar. Onde havia um violão, um batuque, ele logo se aproximava para participar. Em todas as festas da cidade sua presença era garantida. Sempre foi um filho exemplar. Quantas vezes o encontrei andando no meio da feira com um apito a apitar, causando espanto nos outros que passava, sem esperar! Cumprimentava os amigos, vez por outra, parava para descansar. “Cabeleira é uma beleza...” foi uma toada que sempre gostou de cantar, além de outra que diz assim: “Já era tarde/Tarde da noite/Há meia noite/Quando o sino deu siná/Há meia noite/Lá na Capela/Nasceu um menino/Numa noite de Natá...” Acredito que só não foi amigo de Zezé de Nana quem não chegou a conhece-lo. Ele que também sempre foi um grande amigo e defensor dos animais... Mas agora ele se foi... Nosso Pai Celestial o chamou, certamente ele cumpriu aqui a sua missão. Agora tudo acabou, ele que eternizou Cabeleira (Guaraciaba), provavelmente será agora eternizado onde estiver e aqui na Terra, em nossos corações. Se foi um homem bom, um cidadão, um amigo que sempre fez o bem, que contou, que alegrou, amou, só não pode dizer adeus... E assim foi Zezé... Hoje podemos ver no semblante de cada amigo altinense o ar de tristeza, o semblante de despedida... A saudade fia, as lembranças e o exemplo de como se vive bem a vida.
Autor: Antonio Airton.
Em, 30.12.2018
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