O comerciante Edvan Luiz da Silva foi condenado a 30 anos de prisão pelos crimes cometidos contra a fisioterapeuta Tassia Mirella de Sena Araújo, na manhã do dia 5 de abril de 2017, no apartamento da vítima, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A sentença foi lida pelo juiz Pedro Odilon de Alencar, no Fórum Thomaz de Aquino, que impôs a pena de 24 anos por homicídio quadruplamente qualificado mais seis anos por estupro.
Durante o julgamento, que durou todo dia, parentes e amigos de Tassia estavam no tribunal. Apenas a acusação apresentou testemunhas, além dos laudos da perícia já conhecidos, como cabelos do acusado nas mãos da vítima, marcas do pé e de sangue no apartamento de Edvan.
Ele foi ouvido e manteve a negação das acusações com o argumento de que as provas foram forjadas pela polícia, inclusive contou que quando acordou estava cercado por 20 policiais. “É uma cena que não tem como você descrever. Eu fui surpreendido. Eu nem sabia quem era Mirella”.
O caso
Tassia foi encontrada morta dentro do apartamento em que morava no edifício Golden Shopping, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Segundo a Polícia Civil, Edvan invadiu o flat da fisioterapeuta com o intuito de estuprá-la. Para se defender, Tassia entrou em luta corporal com ele. Laudos do IML apontam que, embora não tenha existido penetração, o crime de estupro, que tem um conceito mais amplo, foi comprovado. A vítima, que teve a roupa rasgada, foi morta por uma facada no pescoço.
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