O Natal é uma festa em que comemoramos o nascimento do Cristo-menino. Simultaneamente é uma festa em que as famílias e os amigos se abraçam, abraço com o coração, talvez um abraço como nunca fora dado antes.
É uma festa que não envelhece. É a estação do verde e vermelho, dos ho-ho-hos, como se existisse uma luz iluminando as pessoas e fazendo com que a ternura tome conta de todos.
Então é Natal... Mais um Natal estamos vivenciando, contudo, muita coisa tem mudado nos últimos anos. Agora parece que as pessoas não tem muito tempo para se cumprimentarem, também já não se pode mais sair de casa e caminhar e falar alto “então é Natal!” Por medo da violência e da criminalidade.
Quem ainda lembra da Harpa da Cristandade?... Há algumas décadas atrás, os presentes eram presentes simples, mas, atualmente, no período natalino, a mídia incute na cabeça das pessoas que esta é a época de presentear os amigos e entes queridos com celulares, carros, motos, fogões, geladeiras, etc. As empresas fornecedoras de produtos de beleza - através da propaganda - enaltece a beleza externa das pessoas, e, portanto, nos passa a ideia de que é preciso que estejamos sempre bonitos e elegantes por fora, quando o objetivo realmente é servir a um mercado extremamente exigente.
Acredito que o presente não tem que ser um investimento financeiro que vá além e nossas reais possibilidades. É ótimo presentear, é bom quando somos lembrados inclusive através e um presente, mas nada que ultrapasse a nossa condição financeira, o nosso limite. Temos sim, que investir a longo prazo, na nossa parte espiritual, no ser... Como? Rezando mais, orando, abraçando mais, dividindo e doando com mais frequência, investindo na solidariedade, congratulando-se com os subalternos, com quem está à margem da sociedade, e procurando sempre lembrar daqueles que nunca puderam ter uma verdadeira Noite de Natal.
Para que o Natal não seja apenas um momento de troca de presentes e de comes e bebes, para que celebração do Natal não vá, aos poucos, perdendo a sua verdadeira essência, que é a da vida e da colheita dos frutos semeados, devemos celebrar o Natal como tempo de solidariedade, de perdão, de confraternização.
Que tal, nesse período natalino trocar as canções da atualidade – principalmente aquelas que não têm sentido algum – pelas clássicas canções natalinas? Certamente você perceberá que “Então é Natal!” Feliz Natal para todos!!
Autor: Antonio Airton de Barros – Professor Especialista no Ensino de História.
Em, 06.12.2019.
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