Tecnologia

São Paulo terá a primeira fábrica de “carros voadores” elétricos do país



As parceiras Embraer e Eve Air Mobility escolheram a dedo a data para o anúncio da abertura da primeira fábrica no Brasil do eVTOL, protótipo conhecido como carro elétrico voador: esta quinta-feira, 20 aniversário de 150 anos do nascimento de Alberto Santos-Dumont, o pai da aviação. O festejado inventor brasileiro sonhava em desenvolver um veículo voador, que proporcionasse transporte acessível para atividades banais como sair para jantar ou visitar amigos. No fim do século XIX, ele fazia isso com seus balões, até que desenvolveu o 14 Bis, o primeiro avião do país, em 1906. Mesmo com o crescimento da aviação comercial, ainda existe o desejo universal de uma aeronave tão pequena e popular como o carro. 

Desde 2017, a Embraer investe no eVTOL (sigla em inglês para veículo elétrico de decolagem e aterrissagem vertical). A empresa diz ter uma carteira de 28 clientes, que representa 2,8 mil encomendas do modelo. Entre eles, estão as empresas de táxi aéreo Halo (200 unidades), que atua nos Estados Unidos e Reino Unido, e a Helisul Aviation (50), da América do Sul. Todos serão entregues em 2026. Apesar de ser chamado de carro, o eVTOL está mais para um helicóptero com pequenas asas de avião, onde são acopladas oito pequenas hélices, mas, de toda forma, representa um grande ganho de sustentabilidade para o transporte aéreo.

O local escolhido para a produção em solo brasileiro foi Taubaté, interior de São Paulo, que fica muito próxima à sede da Embraer, em São José dos Campos. Além disso, a região é servida de infraestrutura rodoviária e ferroviária, que facilita a produção.  “Essa decisão está alinhada ao nosso plano estratégico de crescimento baseado em inovação e sustentabilidade”, disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “Acreditamos no enorme potencial do mercado global de Mobilidade Aérea do Urbana e reforçamos nosso compromisso com a Eve como uma das principais empresas desse setor.” O eVTOL ainda está longe de ser um veículo acessível.  

Deve custar entre US$ 3 milhões. A democratização do veículo depende também do desenvolvimento de logística para os pousos e decolagens. Na época de Dumont, Paris, cidade onde morou por anos, era ainda um grande descampado, se comparado com os dias de hoje.  O inventor aterrissava em parques ou em propriedades de vizinhos, depois dobrava seu balão, colocava-o na mala e se mandava para casa. 
Fonte: VEJA

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postado por Altinhoshow

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