Defesa de Bolsonaro tenta adiar os depoimentos com o argumento de que a quantidade de provas no caso é muito grande e há dificuldades técnicas para fazer o download de todo o material.
Depois das testemunhas de acusação, serão ouvidas pessoas indicadas por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Por fim, começam a ser escutadas as testemunhas de defesa. Ao todo, foram indicadas 82 testemunhas, que serão ouvidas até 2 de junho.
Nas ações penais do STF quem conduz estes depoimentos são os juízes-auxiliares do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Todas as audiências serão realizadas por videoconferência e acompanhadas pelas defesas dos denunciados e por representantes da PGR. Todos, inclusive o juiz-auxiliar, podem fazer questionamentos às testemunhas.
Após ouvir as testemunhas, Moraes deve marcar os interrogatórios dos réus. Cada procedimento faz parte das etapas da ação penal que, ao final, vai decidir se os réus são culpados ou inocentes. Este julgamento final será realizado pela Primeira Turma do STF.
Na decisão que agendou os depoimentos, ministro alertou que autoridades não podem “adiar indefinidamente” os depoimentos. Deputados, senadores e outras autoridades como governadores arrolados como testemunha têm prerrogativa de escolher a data e o horário de seu depoimento.
Diante disso, Moraes deu prazo para as autoridades listadas como testemunhas se manifestarem sobre as datas agendadas e, se quiserem, pedirem alteração de data ou horário, desde que respeitando o intervalo entre 19 de maio e 2 de junho.
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