A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) inaugura novo momento na pré-campanha da direita, que tem enfrentado divisões na disputa pelo espólio político do ex-presidente. No PL, a expectativa é que, em um primeiro momento, os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Calado (União-GO) e Romeu Zema (Novo-MG) sejam pressionados a radicalizar o discurso, sob pena de serem escanteados pelos bolsonaristas.
Antes da prisão domiciliar do ex-mandatário, o banco de apostas na política, do PT ao PL, era que Bolsonaro fosse preso em meados de novembro, somente após a conclusão do seu julgamento pelo inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suposta tentativa de golpe. Nesse cenário, o ex-presidente teria tempo para negociar sua sucessão e apontar um nome com viabilidade para disputar o Planalto, colocando um eventual indulto presidencial como pré-requisito.
Moraes decretou a prisão domiciliar do ex-presidente da República Jair Bolsonaro nessa segunda-feira (3).
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