Uma policial militar foi condenada, no último dia 21 de outubro, por furtar o celular de uma loja de roupas em Surubim, Agreste de Pernambuco. A policial, que aparece colocando o boné sobre o aparelho antes de deixar o local, alegou que achou se tratar de seu celular pessoal.
O caso ocorreu em junho de 2016. Segundo a denúncia, a soldado chegou à loja Mauana Modas e viu uma funcionária tirando fotos de produtos à venda com um celular. Em seguida, solicitou um copo de água à funcionária.
"Assim, a vendedora colocou o aparelho celular da loja em cima do balcão de atendimento e foi até a copa do estabelecimento, voltando em seguida com a bebida para entregar à imputada", diz trecho da denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
O órgão continua: "Enquanto a denunciada tomava a sua água, ela observava a movimentação das pessoas que estavam no local e colocou seu gorro estrategicamente em cima do aparelho telefônico da loja. Em seguida, ajustou o cinto da sua farda olhando para um espelho, como se quisesse disfarçar sua conduta, e depois pegou rapidamente o celular que estava encoberto pelo gorro, retirando-se do estabelecimento".
O MPPE destaca que a funcionária, após perceber o desaparecimento do aparelho, fez seis ligações para ele, sem que ninguém atendesse, apesar de se encontrar "em estado normal de toque".
Após proprietária e funcionária da loja observarem as imagens do videomonitoramento, identificaram que a soldado havia pegado o celular.
"Liguei para o celular pessoal da ré e, num primeiro momento, ela negou o fato; pediu para que a ré verificasse direitinho, porque imagens haviam constatado que ela pegou o celular; a ré desligou o telefone e, momentos depois, me retornou a ligação, informando que havia pegado o celular por engano e que iria devolvê-lo", diz a proprietária em depoimento. O celular foi devolvido na mesma tarde.
A proprietária alegou que não prestou queixa contra a PM e não sabe quem o fez. O caso teve início após uma denúncia anônima.
"Não a denunciei porque entendi que ela havia levado o celular por engano; não entreguei as filmagens, mas, quando fui chamada ao quartel, verifiquei que as filmagens lá já se encontravam", acrescenta a comerciante.
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