Passados 122 anos desde a emancipação municipal, a cidade de Altinho, no agreste de Pernambuco vive as suas transformações e evolução, mesmo que ainda de forma tímida mas gentil como o seu povo acolhedor e de sorriso fácil. Não é a toa que a cidade das garças tem um monumento do Cristo de braços abertos no centro da cidade, a representação da fé do povo altinense sobre seus conflitos e medos, é a simbologia literal de um povo que foi testemunha de um dos episódios de confronto na guerra dos cabanos, que sobreviveu ao ataque de grilos e sofreu a um surto de meningite e hoje vive a dor de uma Pandemia que levou uma parcela do povo coadjuvante ou figurante da história altinense.
Altinho centenária que emana amor, talento e perseverança através das composições de seus artistas e das interpretações que encantam a alma e coração, do seu artesanato realizado com tradição de gerações. Altinho centenária dos seus lugares turísticos desde a Pedra do Letreiro e museus distintos de cultura até às maravilhas da natureza como o Parque Ecológico e as fontes de água natural como a Bica do Nestor ou lugares atrativos exemplificado pelo Banho do Boiola. Ah, essa terra de povo trabalhador e animado traz sua história de sobrevivência, fé, amor e acolhimento com muito ardor mas também muita alegria e celebração, decerto quem bebeu da água não vai esquecer. Parabéns Altinho pelos seus cento e vinte e dois anos de vida e pela vida de seu povo que têm na vacina, a esperança de continuar evoluindo páginas de um livro que nunca iremos fechar mas abrir ao mundo, seja virtual, seja contado em fatos, em fotos, em canções.
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